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Prefeitura afasta socorrista investigado por importunação sexual contra colega em UPA no interior de SP

Servidor público de São Carlos é afastado por importunação sexual A Prefeitura Municipal de São Carlos (SP) informou, nesta sexta-feira (19), que afastou ...

Prefeitura afasta socorrista investigado por importunação sexual contra colega em UPA no interior de SP
Prefeitura afasta socorrista investigado por importunação sexual contra colega em UPA no interior de SP (Foto: Reprodução)

Servidor público de São Carlos é afastado por importunação sexual A Prefeitura Municipal de São Carlos (SP) informou, nesta sexta-feira (19), que afastou preventivamente o socorrista de 50 anos investigado por importunação sexual contra uma técnica de enfermagem, de 36 anos. 📱 Já viu? Siga o perfil do g1 São Carlos e Araraquara no Instagram O caso envolve dois servidores que trabalhavam juntos em uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade e foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) na última segunda-feira (15). Segundo a administração municipal, o afastamento visa garantir a transparência e a lisura durante o processo de apuração dos fatos. Anteriormente, a Prefeitura havia comunicado que conduziria o caso de forma "exemplar" assim que fosse notificada oficialmente. Caso de importunação sexual aconteceu dentro de UPA de São Carlos Reprodução/ EPTV O servidor nega as acusações. Além do afastamento do suspeito, o caso teve outro desdobramento administrativo: a esposa dele, que era chefe da vítima na mesma unidade de saúde, pediu exoneração do cargo na tarde de terça-feira (16). Enquanto a Polícia Civil investiga o caso, o homem segue afastado, por.m recebendo remuneração normalmente, informou o executivo muncipal. Veja mais notícias da região: VÍDEO: Drink na mão? Bar brinca com 'solução radical' para furtos de copos e viraliza no interior de SP CRIME: Homem morre após ser esfaqueado durante discussão em rua de cidade IMITAÇÃO: Receita fecha 3 lojas e apreende 7,5 mil produtos com indícios de falsificação Entenda a denúncia Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Carlos Divulgação De acordo com o relato da vítima à polícia, as investidas do colega de trabalho acontecem há pelo menos 10 anos. A técnica de enfermagem relatou que o socorrista fazia convites para que ela participasse de “atos sexuais” junto com ele e sua esposa. O estopim para a denúncia ocorreu no último fim de semana, quando a mulher afirma ter recebido uma foto enviada pelo colega. Em outras ocasiões, ela relata já ter recebido vídeos de cunho sexual sem seu consentimento. A vítima informou que, além de aguardar a apuração policial, pretende ingressar com ações nas esferas cível, trabalhista e administrativa contra o servidor. O outro lado Ao portal Acidadeon São Carlos, o suspeito disse ter sido “pego de surpresa” com a denúncia e negou a prática de assédio. Ele alegou que as conversas eram de "comum acordo". O que é importunação sexual? Mais de 20 milhões de mulheres relatam algum tipo de violência no último ano; uma em cada duas diz ter passado por assédio Jornal Nacional/ Reprodução O crime de importunação sexual, tipificado no Código Penal, é definido como "praticar contra alguém e sem a sua anuência ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro". “É aquele beijo forçado, um toque, um apalpar, para satisfazer a si próprio sem que a vítima tenha dado consentimento em relação a isso. O ponto central desse crime é a ausência de consentimento”, explica a advogada especialista em gênero, Maíra Recchia. A pena prevista para quem comete o crime varia de 1 a 5 anos de reclusão. REVEJA VÍDEOS DA EPTV: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara